Desculpem a demora em atualizar o blog, mas confesso que não estava muito bem fisicamente nem psicologicamente para tal. Mas aqui estou eu hj para dar continuidade a esta saga. Procurarei colocá-los a par do que aconteceu todos estes dias em que estive ausente por aqui, por isso, separarei por dia e assim contarei td de forma retroativa.
Terça-feira
Ao contrário do que contei no último post, não recebi a transfusão de sangue e nem minha alta hospitalar, para o meu “quase” desespero psicológico.
Tentaram puncionar minha veia p/ o teste de compatibilidade e para a realização de um hemograma cerca de seis vezes (perdi as contas na verdade), tentaram até puncionar as artérias dos pulsos (lugar mais dolorido) e não conseguiram devido ao fato de estar tão edemaciada. Não era possível ver nenhum vaso, estão eles me furavam na sorte mesmo e a agulha não alcançava. Sem contar que a cada furada eles movimentavam a agulha dentro de mim na tentativa de achar um vaso. Agüentei td isso sem chorar, coisa que minha mãe não conseguiu. Chorava tadinha, mesmo eu pedindo p/ ela sair do quarto. Papai ficava o tempo todo do meu lado. Cansada do sofrimento eu pedi p/ pararem e liguei p/ meu médico pedindo que ele autorizassem a fazer isso novamente no dia seguinte pq eu já não aguentava mais de dor. P/ meu alívio ele autorizou. Veio mais uma noite naquele lugar que, apesar de ser mt confortável, depois de 8 dias já tinha se tornado uma prisão p/ mim e minha mãe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário